Tributação para médicos: As principais dúvidas respondidas!
Esclareça as principais dúvidas a respeito da tributação para médicos neste artigo
A tributação para médicos é um assunto que gera muitas dúvidas entre os profissionais da saúde que decidem empreender. Afinal, além de exercer sua atividade médica, também é necessário se preocupar com diversas outras obrigações acessórias.
Neste artigo, vamos esclarecer algumas das dúvidas mais comuns sobre tributação para médicos, e dar algumas dicas para você escolher a melhor opção para o seu caso, e evitar problemas com o Fisco.
Como funciona a tributação para médicos?
A tributação para médicos depende da forma como eles prestam seus serviços: como pessoa física ou como pessoa jurídica.
Quando o médico presta serviços como pessoa física, ele deve emitir um recibo de pagamento de autônomo (RPA) para o seu cliente, e recolher o imposto de renda na fonte (IRRF) e o INSS, sobre o valor recebido.
Além disso, ele deve declarar os seus rendimentos na declaração anual de ajuste do imposto de renda (DIRPF), e pagar o imposto de renda de acordo com a tabela progressiva, que varia de 7,5% a 27,5%.
Agora, quando os serviços são prestados como pessoa jurídica, é necessário abrir uma empresa e se enquadrar em um dos regimes tributários.
Cada regime tem as suas vantagens e desvantagens, e implica em diferentes formas de cálculo e recolhimento dos impostos.
Quais são as alíquotas dos impostos para médicos?
A tributação para médicos varia conforme o regime tributário escolhido, e também com o faturamento e atividade da empresa.
No Simples Nacional, o médico paga uma alíquota única sobre o seu faturamento, que engloba oito impostos. Ela varia de 6% a 15,5%, dependendo do faturamento e do anexo da tabela do Simples.
No Lucro Presumido, o médico paga os impostos sobre uma base de cálculo fixa, que é de 32% sobre o faturamento. Sobre essa base, incidem os impostos federais: IRPJ (15%), CSLL (9%), PIS (0,65%) e COFINS (3%).
Além disso, o médico deve pagar o ISS, que é um imposto municipal, e que varia de 2% a 5%, dependendo da localidade.
Por fim, no lucro real, o pagamento de impostos é feito conforme o lucro efetivo da empresa, que é apurado considerando todas as receitas do período. Sobre o lucro, incidem os impostos federais: IRPJ (15%), CSLL (9%), PIS (1,65%) e COFINS (7,6%).
Além disso, o médico deve pagar o ISS, que é um imposto municipal, e que varia de 2% a 5%, dependendo da localidade. O médico deve optar pelo Lucro Real, se faturar acima de R$ 78 milhões por ano, ou se exercer atividades específicas.
Como diminuir a tributação para médicos?
Agora que você sabe como funciona a tributação para médicos, é o momento de saber como diminuir esses tributos. Resumidamente, a estratégia mais eficiente consiste na escolha do regime tributário mais adequado para a sua atuação.
Para fazer a escolha, é necessário realizar uma análise comparativa entre as opções. Além disso, é essencial considerar o seu faturamento, margem de lucro, despesas e expectativas de crescimento.
Resumidamente, o Simples Nacional é vantajoso para os médicos que faturam no máximo R$ 4,8 milhões anualmente.
Já o Lucro Presumido é interessante para faturamento acima do limite do Simples Nacional, e que possui a margem de lucro superior à base de cálculo presumida.
Por fim, o Lucro Real pode ser vantajoso para os médicos, que têm muitas despesas dedutíveis e desejam aproveitar os créditos tributários.
Algo que pode te ajudar na hora de escolher, é o auxílio de um contador especializado. Desse modo, você recebe as melhores orientações sobre cada regime e suas implicações legais e fiscais.
Nosso vídeo esclarece as 5 dúvidas mais comuns sobre tributação para médicos:
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