PF ou PJ: Aprenda a escolher o melhor para você que é advogado
Neste artigo, você aprenderá a escolher entre PF ou PJ, além de descobrir quais as principais diferenças entre cada um desses regimes.
Escolher adequadamente entre atuar como PF ou PJ é essencial para seu crescimento profissional. Afinal, ambos os modos têm diferenças consideráveis que podem ser vantajosas, ou não, para sua atuação.
Neste artigo, vamos explicar em detalhes as principais características que você encontra ao optar por PF ou PJ, além de ensinar a escolher qual o melhor para você. Confira!
PF ou PJ: O que isso significa?
PF e PJ, significam, respectivamente, Pessoa Física e Pessoa Jurídica. Esses são dois modos que os profissionais pagam seus tributos e realizam a sua atuação como advogado.
Na tributação como PF, o advogado se registra como autônomo e emite recibos de pagamento de autônomos (RPA) em seu próprio nome. Nessa modalidade, os impostos pagos são imposto de renda e INSS, sobre o valor recebido.
Já atuando como PJ, é necessário constituir um escritório de advocacia e emitir notas fiscais em nome da empresa. Nesse caso, o escritório é responsável pelo pagamento dos impostos, que variam de acordo com o regime tributário escolhido.
Quais são as diferenças entre a tributação PF e PJ para advogados?
As principais diferenças entre a tributação PF e PJ para advogados são as seguintes:
Tributação PF
Na tributação PF, os impostos incidem sobre o faturamento bruto do advogado. As deduções são limitadas às despesas profissionais, como aluguel de escritório, materiais de escritório, anuidade da OAB, etc.
O advogado é responsável pela sua própria contribuição previdenciária, que é calculada sobre o faturamento bruto, com alíquota de 20%. Além disso, o profissional está sujeito à tabela progressiva do IR, que tem alíquotas variantes entre 7,5% a 27,5%, conforme o rendimento.
Tributação PJ
Já na tributação PJ, os impostos incidem sobre o lucro líquido da empresa. As deduções são mais amplas, incluindo salários, pró-labore, aluguel do escritório, contabilidade, etc.
O escritório arca com a contribuição previdenciária dos sócios e dos funcionários, que é calculada sobre a folha de pagamento. Além disso, é possível optar por diferentes regimes tributários que têm alíquotas e formas de cálculo diferentes.
Confira o nosso vídeo a seguir e domine ainda mais o assunto:
Quais as vantagens e desvantagens em escolher entre PF ou PJ?
Quando falamos sobre atuar entre PF ou PJ, existem algumas vantagens e desvantagens em cada regime.
No caso da PF, você consegue iniciar as atividades, sem a necessidade de abrir uma empresa, além de maior liberdade para escolher os processos. Contudo, pessoa física possui uma maior carga tributária, graças ao Imposto de Renda e INSS.
Além disso, a Pessoa Física tem menor segurança trabalhista, já que não possui 13º, seguro-desemprego, entre outros benefícios.
Agora, quando falamos de PJ, você conta com uma menor carga tributária, pois a empresa paga impostos sobre o faturamento. Além disso, optar pelo regime tributário adequado pode ajudar na redução de impostos.
Outra vantagem interessante, ao atuar como PJ, é a segurança financeira, já que você pode firmar contratos de longo prazo.
Contudo, para começar a atuar, é necessário abrir uma empresa e cumprir as exigências legais e burocráticas envolvidas. Além disso, há uma maior dependência dos clientes e projetos que atende, pois é preciso cumprir uma carga horária ou exclusividade com o contratante.
Entre PF ou PJ, qual o melhor para você?
De modo geral, não há uma única resposta para escolher entre PF ou PJ. Conforme visto, cada opção tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende de vários fatores.
No entanto, você pode analisar alguns critérios, que podem ajudar você a escolher entre PF ou PJ, que são:
- Análise do mercado de atuação, público-alvo e concorrência;
- Verifique seu faturamento, lucro, custos, impostos, benefícios e riscos, comparando qual opção tem mais vantagem ou desvantagem;
- Por fim, considere seu plano de carreira, projetos, metas e desafios.
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